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Por que as empresas realizam M&A? Uma análise didática.

  • Foto do escritor: Lucca B. de Menezes
    Lucca B. de Menezes
  • 7 de jan.
  • 2 min de leitura

As operações de fusões e aquisições (M&A) são movimentos estratégicos realizados por empresas com diferentes objetivos, sendo analisadas tanto pela perspectiva da empresa compradora quanto da empresa vendedora. Essas operações representam uma ferramenta essencial para reposicionar empresas em mercados dinâmicos e podem ter motivações específicas dependendo do lado envolvido.


Empresa Compradora:


Para a empresa compradora, um dos principais motivos para realizar M&A é a expansão de mercado, ampliando sua presença geográfica ou conquistando novos nichos. Um exemplo recente ocorreu em 2024, quando a multinacional Twilio adquiriu a brasileira Zenvia com o objetivo de consolidar sua atuação na América Latina, aproveitando a base de clientes e o conhecimento local da empresa adquirida.


Outro objetivo frequente é o acesso a novas tecnologias, algo que se observou na aquisição da startup americana de inteligência artificial Anthropic pela Google Cloud, que buscava reforçar sua posição no mercado de IA generativa, um setor em franca expansão. Além disso, sinergias operacionais também são uma motivação importante, pois permitem a integração de operações e a redução de custos. A união entre Microsoft e Activision Blizzard, concluída em 2024, exemplifica isso ao integrar os ativos de gaming da Activision às estratégias do Xbox.


Bem, não menos relevante, está a diversificação de receitas, uma estratégia para reduzir riscos ao investir em setores diferentes. Um caso recente é a aquisição da Nestlé Health Science pela Fresenius Kabi, que ilustra como empresas buscam diversificar portfólios ao integrar nutrição clínica em suas operações.


Empresa Vendedora:


Agora falando do ponto de vista da empresa vendedora, as motivações também são variadas. A necessidade de capital muitas vezes leva uma empresa a buscar um comprador. Um exemplo é a venda da Tok&Stok para o grupo Ikea em 2024, que possibilitou à Tok&Stok captar investimentos e acelerar seu crescimento no mercado brasileiro.


Em startups, é comum que investidores busquem realizar ganhos financeiros por meio de vendas, como no caso da fintech brasileira Conta Simples, adquirida pela Stone para expandir suas soluções financeiras. Outra razão é a mudança de estratégia, em que empresas vendem divisões ou ativos que já não fazem parte de seus planos principais. A Petrobras, por exemplo, decidiu alienar parte de seus ativos no setor de distribuição para concentrar seus esforços nas áreas de exploração e produção de petróleo.


Um fator muito conhecido, são os feitos por empresas em dificuldades financeiras, a fusão ou aquisição pode ser uma forma de sobrevivência. Um exemplo significativo é a aquisição da Evergrande pela Sunac China, que ocorreu em 2024, visando a reestruturação de dívidas no conturbado setor imobiliário chinês.


Esses exemplos ilustram como as fusões e aquisições transcendem o simples ato de transferência de ativos. Elas são um mecanismo estratégico para crescimento, inovação ou sobrevivência, permitindo que as empresas enfrentem os desafios de mercados cada vez mais competitivos e dinâmicos.


Por: Lucca Bortolato de Menezes.

 
 
 

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© 2020 The Deal BR Magazine -  Por Lucca Menezes

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